sexta-feira, 25 de abril de 2008

Canta Amigo Canta

"Canta canta amigo canta
vem cantar a nossa canção
tu sozinho não és nada
juntos temos o mundo na mão

Erguer a voz e cantar
é força de quem é novo
viver sempre a esperar
fraqueza de quem é povo

Viver em casa de tábuas
à espera dum novo dia
enquanto a terra engole
a tua antiga alegria

Canta canta amigo canta...
O teu corpo é um barco
que não tem leme nem velas
a tua vida é uma casa
sem portas e sem janelas

Não vás ao sabor do vento
aprende a canção da esperança
vem semear tempestades
se queres colher a bonança"

(António Macedo)
Por ti

Os teus ideais
Os teus valores
São a minha herança!!!!

Pela Liberdade
Com verdade e esperança!!!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Cantar a Liberdade

25 Abril...

Trova do vento que passa
(Manuel Alegre, cantado por Adriano Correia de Oliveira)

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

domingo, 13 de abril de 2008

Cacela Velha


Nome: Aldeia Histórica de Cacela Velha


Freguesia: Vila Nova de Cacela

Concelho: Vila Real de Santo António

Região: Algarve


"Localizada na área protegida, a aldeia de Cacela está classificada como Imóvel de Interesse Público. O importante papel de Cacela «a Velha» na História Regional, torna-se patente pela antiguidade dos achados arqueológicos, pelo valor patrimonial do conjunto edificado e pela diversidade dos elementos etnográficos. Dominando o oceano, o baluarte de Cacela constituiu, desde o período romano, um ponto de vigilância e defesa da orla costeira algarvia. A formação do cordão dunar neste período, reforçou a protecção da fortaleza e o seu posicionamento estratégico".